sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Há sempre uma esperança em todos nós.



Neste último mês consegui mudar muita coisa em mim. Pensava que continuava fraco mas este mês mostrou-me completamente o contrário.
Alterei o meu corpo neste mês e consegui ver essa mudança em mim, visto que tudo o que eu fazia para trás não conseguia ver. Sinto-me a superar ao longo do tempo. Comecei este ciclo de forma diferente, como nunca tinha começado antes, ontem fui buscar a mala pus as minhas roupas lá dentro, agarrei a chave do carro e fiz-me à estrada, rumo ao norte. Mesmo sabendo que vinha sozinho, eu fiz a viagem. Pois como leio muito no livro do Gustavo Santos, “Ama-te”, “só sem ti é que não vais a lado nenhum”.
Começo a curar as minhas feridas interiores e a apreciar a minha própria presença. Começo a reestruturar-me. A aprender a viver com quem eu sou de verdade, começo a respeitar as minhas vontades, a seguir o que eu quero, no fundo começo a amar-me, eu antes já o fazia mas de uma forma muito fraca e quando eu dizia “desisto”, eu voltava sempre a lutar, mesmo sem ter forças para seguir em frente. Era um sinal que eu me amava e que queria muito mais para mim, como continuo a querer.
Como já referi em textos meus anteriores eu sou o meu principal foco, a pessoa mais importante da minha vida e é assim que todos nós temos que pensar, pois se não estivermos bem connosco próprios, as pessoas à nossa volta vão nos mostrar isso, criamos sempre uma relação espelho com os outros.
Por isso sim vou-me curar, fortalecer e depois colher os frutos da árvore que semeei. Por isso criei a seguinte metáfora, “se não aguento o meu corpo em pé, como é que aguento a fazer o pino?”, como é que eu conquisto alguma coisa fragilizado? A sentir-me derrotado? Enquanto me sentir assim não consigo “conquistar” nada, vou sempre lutar em “vão”, pois o meu foco está no sítio errado e sinto tudo a desabar.
Primeiro temos que enterrar as nossas raízes no chão, fortalecer o nosso tronco, para quando vier a tempestade, nós não sermos arrancados da Terra. Parece ser um caminho difícil, ou se calhar até é, já pensei em desistir tantas vezes mas tenho conseguido encontrar o meu equilíbrio, uma força dentro de mim que não esperava encontrar, tenho encontrado o meu eu escondido, temos que fazer esta conexão.
E apesar de todas as dores que sentimos e de elas nos fazerem sentir “fracos”, temos que nos amar, valorizar-nos sempre, pois somos bastantes bons e temos que abrir sempre o peito para a vida, pois há muita coisa boa lá fora que espera por nós. E dentro de nós há sempre uma esperança.
Dentro de mim há uma enorme esperança de poder estar contigo, de ficar nos teus braços, beijar os teus lábios e poder te dar o meu amor.

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