terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Sinal teu



Dias e dias passam e o que eu sinto no meu peito não muda. O que me foi dito acho que desapareceu. Pois consegui mudar uma parte do meu futuro, penso eu. O teu nome não me sai da cabeça, a vontade de te abraçar está nos meus braços, a vontade de te beijar está na minha boca e a de gostar de ti no meu coração.
O meu cérebro neste momento já não me diz para desistir, diz-me para eu tentar mais uma vez e depois quem sabe, conseguir seguir em frente. O bater do meu coração conseguiu mudar o cérebro. Espero que a minha alma consiga encontrar-te e levar um abraço meu até ti e um beijo… E espero que uma nova oportunidade possa aparecer.
O meu mundo mudou tanto após ter-te conhecido… Novas sensações apareceram e tomaram conta de mim… Com um novo olhar vi o mundo… Com as mesmas letras criei sentimentos escritos nestes textos… E em cada palavra encontra-se uma parte de mim… E no conjunto dos textos estou eu por completo… Com esperança de te poder encontrar, de te tocar…
Tu fazes falta no meu mundo, pois tu conseguiste mudar o meu mundo. Eu sentia-me parado no tempo e espaço antes de tu apareceres em Setembro. E vários sorrisos tu conseguiste pôr-me no rosto, uma enorme vontade de te abraçar apareceu… A escuridão da noite apareceu e fez desaparecer tudo. Mas também foi na escuridão da noite que eu te conheci e tudo mudou. E hoje ainda não sei o que aconteceu…
Mas o tempo parou a dia 20 de Setembro em Lisboa…
E hoje continuo à espera de um sinal teu…

domingo, 2 de dezembro de 2012

Coração sozinho



Sentei-me na cadeira em frente ao computador. Tentando decifrar o que eu sinto neste momento. As lágrimas caiem-me pelo rosto. As palavras saem ocas, sem força… Um grito que eu dou tornou-se mudo. O bater do meu coração tornou-se fraco. Neste momento que estou aqui parado a escrever sinto-me sozinho.
Toda a minha vida tornou-se num livro aberto, aonde todas as páginas estão em branco. E o vento forte do Inverno leva as folhas para longe, destruindo o livro. Até os momentos bons começaram a desaparecer. Hoje nada me faz sentido.
Olho para trás e a única coisa que eu vejo é um vazio. 25 Anos passados e nada para contar. A mascará cada vez é maior. Quando ela começou a partir… Perdi tudo e a máscara colou-se novamente. E calou os breves suspiros da minha mente.
A única coisa dentro de mim que ainda tem força para lutar e que ainda bate é o coração… Mas está muito fraco e tenta sempre fazer com que eu não desista. Com que a máscara caía. Mas a verdade é que ele está tão só… Até eu mesmo sinto-me imóvel. Bloqueado neste tempo e espaço sem saber qual é o passo que eu devo dar.
À minha volta só me dizem para eu esquecer tudo… Seguir em frente… Mas como posso eu seguir em frente? Sabendo que vou estar a lutar contra o meu coração e contra mim próprio. Contra aquilo que eu sou.
Agora não é só as lágrimas que caem dos meus olhos… Até o meu coração chora, por sentir-se só e por ainda ser o único presente nesta batalha, que não desistiu, porque tudo o resto já desistiu, até vocês…
Escrevo este texto com as palavras de luto, o vento tenta soprar todos os meus sentimentos para longe, o fogo já não aquece a minha alma, a terra começa a fugir dos meus pés, a chuva cai em cima de mim sem parar e as palavras ficaram perdidas sem chegarem a lado nenhum. Apenas ficou um coração abandonado por tudo ao meu redor…

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