segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Talvez a última carta para ti



Hoje eu quero escrever para ti mas não sei bem como começar, tenho tanta coisa para te dizer ou poucas palavras para decifrar o que eu sinto, também não sei se tenho tempo para exprimir tudo ou se tu tens tempo para mim, para digerir as minhas emoções.
Pois espero que tenhas consciência de que me perdeste, “brincaste” comigo (não sei se foi consciente ou inconsciente, acho que ambos fomos apanhados desprevenidos), fizeste-me sofrer, eu fui sincero contigo, tu também foste mas uns tempos depois, eu não te enganei, muito pelo contrário eu gostava mesmo de ti, um sentimento bem forte.
Fechaste a porta na minha cara para abrires falsas janelas, janelas essas que se vão fechar sempre porque tu estás fechado dentro de ti, desististe de ti, não sei há quanto tempo mas sei que te podes curar, eu podia/posso ajudar-te mas tu preferiste as tuas “conquistas” diárias, alguém “melhor” que eu.
Escolhes quem não te ama porque tu não te amas, se tu te amasses escolherias quem te amasse também, quem quer o teu bem, quem quer estar contigo verdadeiramente pelo teu valor. Eu sou um diamante que passou pela tua vida, entrei em bruto mas saí polido, estou com um brilho enorme, brilho esse que deixaste escapar por entre os dedos…
Talvez ainda estejas a tempo de me “recuperar”, basta ser essa a tua intenção.
Não sei se tenho tudo dito, se há mais alguma coisa dentro de mim para ser dita ou se há mais emoções para serem exprimidas, não te desejo mal, muito pelo contrário quero o teu bem sempre.
Para “terminar/fechar” este ciclo, também espero que consigas polir o diamante que és e valorizares o teu coração puro e meigo.

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