sábado, 31 de dezembro de 2016

Fim de 2016



E hoje novamente sento-me na cadeira, frente ao computador. Para escrever a última página deste meu diário de 2016. Vou fazer um balanço de 2016. Foi um ano muito bom para mim, é verdade, não posso negar. Foi muito melhor que 2015, que foi um ano bastante mau, tirando o último trimestre, mais ou menos.
2016, basicamente foi um ano muito mas mesmo muito complicado para mim. Complicado, talvez não seja um sinónimo de mau. Pois foram 366 dias de muito trabalho, muita revolta, muita luta, muita dor, entre muitas outras coisas…
Posso dizer que atingi o meu limite, cheguei a uma tristeza profunda, uma depressão enorme, começando logo em Janeiro, depois lá para Março acalmou, voltando de imediato no final de Abril e a partir daí foi o caos. Meses e meses a fio a chorar, revoltado, a sentir que não era capaz de realizar os meus objectivos, só me sentia a perder. A cada dia que passava, sentia tudo a afundar e eu afundava-me também.
Em Agosto tive dias seguidos sem me querer levantar da cama, só queria ter as luzes todas apagadas, não queria fazer nada, não tinha forças, quis desistir de tudo. E novamente em Setembro tudo mudou, eu digo várias vezes que Setembro é o mês das mudanças.
E neste momento estou a terminar o ano bem, pois foi um ano de muito crescimento, evolução, descobertas, auto descobertas principalmente. E assim cresci, tornei-me mais forte e quero continuar a subir os meus degraus.
Estou grato a todos que me têm acompanhado ao longo do meu percurso todo e continuem a fazê-lo, pois eu quero vocês todos bem presentes.
Vou fechar este capítulo, pois também me vou divertir e muito, pois eu mereço muito.

Quero desejar um FELIZ ANO NOVO para todos. Viva 2017 e que todos os nossos sonhos se tornem realidade!

Beijos e abraços.

 P.S. Eu adoro esta foto :-D
 Escolhi esta música porque é uma das músicas que mais marcou o meu 2016.






quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

O meu verdadeiro EU



Por vezes esqueço-me de quem sou, perco-me nos meus pensamentos negativos e derrotistas, revolto-me comigo próprio por estar a falhar, por ignorar-me, rejeitar-me e começo a ir abaixo, pois eu não sou de ferro, sou de carne e osso.
Mas a verdade é que já consigo sair mais facilmente desses estados deprimidos, pois bem dentro de mim existe um “ser” forte, capaz, lutador, guerreiro, vencedor, enorme… E é esse ser que me tem erguido, pois a cada dia que passa ele fica mais forte, já o procuro mais vezes.
Pois esse “ser” que habita em mim, sou “apenas” eu completo, o meu verdadeiro eu, o que ficou escondido, ignorado, rejeitado, esquecido e tudo isso feito por mim. Eu próprio tratei-me mal por causa da forma como os outros tratavam-me.
Mas finalmente o meu ser interior começa a ficar mais forte que as máscaras que eu uso no meu dia-a-dia e agora começo a partir essas máscaras, começo a estar bem comigo próprio, a aceitar-me, respeitar-me, a seguir o que eu quero, aumentei o amor que sentia por mim.
Hoje já consigo ver-me melhor do que me via antes, antes estava fechado na minha carapaça, não saía, sentia-me um “nada”, um fraco, sentia um vazio enorme dentro de mim, não me sentia amparado por ninguém ou quase ninguém.
Não me via como a primeira escolha de alguém, pois eu próprio não me escolhia para primeira opção. Pois para mim eu não prestava e vinha sempre a vontade de ser outra pessoa. Aquele que sempre era respeitado, forte, que era sempre a primeira escolha, o bonito, o atraente, entre outras coisas… Mas nunca consegui equiparar-me a alguém, pois faltava sempre qualquer coisa e mesmo a imitar, a tentar ser igual eu não era visto. Fazia de tudo para agradar os outros mas no fim eu ficava sempre sozinho. Dei-me ao máximo, sofri, fiquei sozinho e nunca consegui ser eu, ser aceite, fui posto de parte e assim fui crescendo, de parte, longe de todos, das brincadeiras, jogos, das amizades…
Cresci com a solidão, tristeza, rejeição, humilhação, com o desejo de vingança (que nunca fiz). Cresci com tanta negatividade à minha volta, com vontade de desaparecer para sempre, senti a falta de amparo, de amigos, companheirismo, eu senti que era um Zé Ninguém, aquele que procuravam porque precisavam de ajuda com alguma coisa ou para descarregarem as energias deles(as). E nessa altura escolhi isolar-me, fechar-me dentro de mim…
E hoje? Pergunto-me e hoje? Hoje sinto-me quase o oposto, porque eu mudei a minha forma de me ver, aprendi a começar a aceitar-me e respeitar-me. Estou a deixar o meu verdadeiro “eu” assumir o controlo.
E agora é para vencer! 

domingo, 11 de dezembro de 2016

Somos um único ser



Como a árvore se despiu, eu também me despi. Ficou vulnerável e exposta, tal como eu fiquei. Perdeu a timidez e mostrou as imperfeições do seu corpo, imperfeições essas que eu também as tenho.
Sinto-me ligado a essa árvore, somos um só, talvez o mesmo espírito forte e ao mesmo tempo frágil, um exterior robusto mas com um interior sensível. E como a árvore eu também tenho um papel importante que é esquecido, não somos só paisagem aos vossos olhos, somos muito mais.
Com as nossas raízes no solo encontramos alimento e força; com o nosso tronco damos protecção e amparo, escondemos ou confidenciamos mensagens secretas; com os nossos ramos damos apoio e equilíbrio; as nossas folhas dão o ar essencial para viver, uma respiração livre e pura; as flores são o nosso brilho, a nossa forma de chamar a atenção e por fim o nosso fruto é o que podem colher de nós para alimentar a vossa alma e/ou o vosso corpo.
Não somos apenas mais uma árvore e mais uma pessoa. Somos um ser essencial à vida. Somos liberdade, esperança, vida, amor… Somos um único ser, ligados pelo mesmo material e com a mesma missão.
TRANSFORMAR! LIBERTAR! AMAR! REVITALIZAR!

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

O meu ser interior (respostas)



Hoje voltei a sentir que estava a ir abaixo. Senti-me triste, incompleto. E tudo talvez porque hoje estive desocupado, fiquei sozinho comigo e já há bastante tempo que eu não ficava a sós comigo.
Penso que não soube reagir ao estar sozinho comigo próprio, pois novamente procurei os Outros e não obtive resposta, como já é habitual. Eu estou a faltar comigo próprio mas não sei onde.
Nos outros dias sinto-me bem e hoje percebi o porquê, porque ando sempre ocupado, a correr de um lado para o outro. Talvez a fugir de mim, dos meus sentimentos e penso que aqui criei a minha resistência. Estar ocupado para não me ver, para não me doer, assim escondo-me de mim.
Mas porque é que eu estou a fugir de mim? O que é que eu não consigo ver? Porque é que eu não consigo encontrar em mim o que me falta? Pois procuro sempre nos Outros mas o que Eles têm, não é meu.
Onde está o que é meu? Por onde é que eu fiquei?
E agora o mais difícil, as respostas. Pois não estão nos Outros mas sim no meu ser interior mas se eu “fujo” dele (de uma forma inconsciente), como é que eu encontro as respostas nele? Como é que eu o compreendo?
Ajuda-me a chegar a ti, não sejas tão duro comigo, dá-me as respostas e liberta-me.

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

“A Pureza de um Verdadeiro Amor”



E hoje faz um ano que foi a sessão de apresentação do meu livro, um dia bastante importante para mim.
Recordo-me perfeitamente da correria que tive nesse dia, o meu estado nervoso, o não saber o que iria acontecer, se ia bloquear ou não, se ia estar muitas pessoas ou não, o meu estado de ansiedade era enorme e como primeiro livro é normal.
Foi um novo começo, uma “reviravolta” na minha vida, pois foi um despertar para algo que eu não sabia que era capaz, pois comecei a escrever em Setembro de 2012, criando o meu blogue solidaobyme.blgospot.pt, pois o qual eu agora estou a modificar, pois já não me sinto tão sozinho como me sentia antes, já não tenho aquela carga toda de sentimentos negativos à minha volta.
A apresentação foi um sucesso, tudo muito bem organizado, um excelente trabalho da editora, Editorial Minerva, têm um staff brutal. A apresentação do grupo de sevilhanas Alma Libre encantou toda a gente, a mim sempre que as vejo sinto as lágrimas de felicidade a preencherem-me os olhos, pois sinto aquela nostalgia, relembro o dia da apresentação.
Tive o apoio de inúmeras pessoas e algumas mesmo sem estarem presentes estavam comigo. Enviaram-me mensagens a desejar-me sucesso, pois não iriam conseguir estar presentes. Agradeço a vocês todos do fundo do coração. Agradeço imenso à Tânia, ao prof. Delmar e ao Nelson, por me terem acompanhado na mesa e estarem a apoiar-me, pois sei que o meu nervosismo estava a “contagiar-vos”.
6 de Dezembro de 2015, um dia que nunca irei esquecer, pois para mim basicamente foi um “despertar” e hoje sei que sou capaz de fazer mais e melhor e vou lutar por isso.
E em 2017 quero conseguir fazer uma apresentação de um segundo livro meu. Ainda não comecei a escrever um próximo mas vou começar, pois acho que o “pior” deste ano já passou, sinto-me recomposto para ir em frente e quero contar convosco para estarem presentes e apoiarem-me.
E quero continuar a trabalhar com a Editorial Minerva e a pertencer a esta grande família, estou muito grato a todos.

Translate

Já disponível

Já disponível