Meses
e meses passaram. E nada tira a dor que eu sinto. Por vezes ela está
adormecida. Mas basta uma falta que ela aparece novamente.
Ela
está instalada no meu coração, sempre à espera de uma oportunidade para vir ao
de cima e perturbar-me com a sua dor insuportável. Não sei o que fazer para
enfrentá-la. Não quero deixar-me ser vencido mas não sei como a derrotar e
acabo sempre por ser vencido.
Lágrimas
e lágrimas caiem… A dor aperta… O quarto é o meu único refúgio… Na cama eu
fico, agarrado à almofada. Por vezes apertando-a bastante… Pois ela neste
momento é a minha companhia e o amparo das minhas lágrimas. Que caiem pelo meu
rosto…
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