terça-feira, 28 de julho de 2015

Carta para uma pessoa desconhecida na minha vida.



O tempo vai passando rapidamente. Mas por vezes sinto-me perdido nesse tempo, como se estivesse à chuva sem chapéu e não ficar molhado.
Sinto-me como se estivesse estagnado no tempo. E que a única coisa que se move em mim é o meu cérebro. O coração bate lentamente, sem despertar e bater rápido e forte.
Estou como um caderno em branco, aberto à espera que escrevam a história nele.
Por mais que eu procure não consigo encontrar ninguém. Por isso vou esperando e esperando. Mas também nada acontece.
Toda a gente diz-me que isso vem com o tempo. Mas o tempo está a passar tão rápido e nada.
Há dias que começo a sentir-me bloqueado. O meu cérebro dá um nó por completo. Começo a chorar e Deus desata o nó e dá-me uma nova força para aguentar.
Mas não era bem a força que eu quero mais. Será que Ele ainda não achou a pessoa certa para mim ou será que eu ainda não consegui provar que sou capaz?
Hoje desamparado não me sinto. Com saudades tuas? Sim tenho muitas.
Poder conhecer o teu rosto. Beijar os teus lábios, perder-me no teu corpo, sermos um só.
Envolver as nossas vidas e evoluirmos no mundo. E criar o nosso próprio mundo. E mesmo longe as nossas almas estarem juntas. Falarmos por telepatia. Com um simples olhar desvendar o que nos está no coração.
E um simples toque tornar-se um prazer enorme. O entrelaçar os dedos e o beijar. E quando fizermos amor somos apenas UM neste Universo enorme, seremos mais uma estrela a iluminar o mundo. E tirar a poluição que paira no ar.

AMO-TE estejas aonde estiveres.

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