terça-feira, 1 de novembro de 2016

Será que é um ponto final parágrafo?



Não queria que saísses da minha vida, que fosses embora, não queria deixar de gostar de ti mas a verdade é que nunca fui uma escolha para ti e também nunca serei.
Hoje escrevo em forma de despedida, pois não sei se voltarei a ver-te, se me vais procurar, tudo questões em aberto, para as quais só tu tens as respostas. Gostava de estar contigo uma última vez, antes de dizer adeus mas mais uma vez isso não é possível, pois não tens tempo para mim e essa é sempre a tua resposta.
Eu antes não entendia o porquê de teres aparecido, o porquê de sentir tudo o que senti e de um momento para o outro isso desaparecer tudo, tu fechaste a porta, deixaste-me na rua sozinho, abandonado, a chorar, completamente desamparado.
Neste momento não estou chateado contigo, muito pelo contrário, até te estou bastante grato, pois foste uma bênção na minha vida, foi por teres aparecido e desaparecido, que eu percebi o quanto estava frágil, destruído, desamparado e comecei a curar todas as minhas feridas que ao longo do tempo fui as colocando de parte, para não chorar, para não doer e tu trouxeste-as todas de volta, para eu hoje poder curar e renascer dentro de mim.
Não sei se isto é um ponto final parágrafo, não sei o meu dia de amanhã, não sei se nos vamos cruzar novamente, sei que vou continuar a minha vida, com as minhas feridas curadas.
E hoje só posso dizer-te que foste bastante especial na minha vida.

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